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  • Foto do escritorDaniela Barros

Por que não precisamos das Fake News?

Atualizado: 28 de jul. de 2020



Quase tudo o que é necessário saber para conduzir a vida pessoal depende pelo menos em parte da narrativa que os outros oferecem por meio de imagens, escritos, falas ou gestos. O mercado das narrativas se ampliou muito com o surgimento das mídias sociais. Tem-se acesso pelas mídias a um universo incontável de narrativas sobre os mais variados assuntos. Junto com elas surgiram as Fake News, que não podem ser explicadas apenas como casos de disseminação de falsidades. As Fake News são comunicadas deliberadamente com a finalidade de enganar o público, apresentando informações distorcidas, descontextualizadas ou duvidosas. Há vários tipos de Fake News. Há a Fake News na qual o conteúdo informacional é todo falso, ou aquela em que a informação verdadeira é colocada em um contexto falso, ou ainda aquela na qual a informação enganosa procede de uma fonte impostora etc. As Fake News não se reduzem a comunicação escrita. Há um volume gigantesco de Fake News via imagens, infográficos e vídeos.


As Fake News podem nos levar a tomar decisões equivocadas, gerando grandes danos pessoais e familiares. Imagine alguém que seguindo uma Fake News toma um remédio errado ou não leva o seu filho para tomar uma vacina. Consequências ruins podem advir! É muito difícil checar duas ou três narrativas por dia, mesmo tendo acesso a sites e ferramentas de checagem de fatos. Checar todas as narrativas que consideramos ao longo de um dia é impossível do ponto de vista prático. Então, o que se deve fazer? Uma sugestão é selecionar e concentrar a atenção naquelas informações que lhe são mais importantes. Em regra, deixe de lado as narrativas fúteis que chegam via redes sociais. Procure saber das pessoas que estão a sua volta e convivem com você. Não precisamos das Fake News! Desperte o interesse e cuidado por elas, e você verá que as Fake News irão ficar mais distantes de você.


Dicas:

• Não compartilhe narrativas duvidosas ou fúteis.


• Se a notícia for duvidosa, consulte algum site de checagem de fatos, como Agência Lupa, Estadão Verifica ou o International Fact-Checking Network (IFCN).


• Deixe de lado as narrativas fúteis.


• Priorize a atenção sobre aquelas narrativas que são pessoal e familiarmente importantes.


• Compare as narrativas dos grandes jornais e fontes de informação.


• Desenvolva a competência do Pensamento Crítico.



Felipe de Matos Müller

Doutor em Filosofia (PUCRS). Professor de Filosofia do IFRS-Campus Rolante. Doutorando em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC). Membro do Grupo de Pesquisa Mídia e Conhecimento (CNPq-UFSC). Atualmente pesquisa nas áreas da epistemologia aplicada, teorias da liderança, mídia digital e disseminação de conhecimento.




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